domingo, 10 de abril de 2011

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

As perguntas que devemos nos fazer são as seguintes: Qual é o papel do indivíduo como consumidor e como o consumo desenfreado tem relação com a destruição do planeta? Precisamos sair do estado de acomodação. Isso reflete a inserção do conceito dos três "Rs" (Reduzir, Reutilizar e  Reciclar). Nada é mais educativo do que trabalhar o próprio exemplo do cotidiano.  A reflexão ambiental começa sobre o modo e estilo de vida que vivemos na contemporaneidade, segundo Sylmara. O caminho para a sustentabilidade deve ocorrer com a participação ativa da sociedade, por meio da proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. É preciso que a criança, o adolescente ou o adulto sejam levados a reconhecer de que forma a utilização de veículos com combustível fosséis (petróleo, carvão e gás)  e o excesso de alimentação, por exemplo, podem contrubuir para as mudanças do clima e temperatura no planeta, com a produção dos gases do efeito estufa. Nessa linha de raciocínio , se questiona qual é a responsabilidade de cada um e como é possível combater, na prática, os impactos ambientais.
Revista Psique, n 47

sexta-feira, 1 de abril de 2011

As Três Ecologias

 O texto de Félix Guattari,aborda com muita propriedade e dinamismo os modos de vida,no mundo contemporâneo.A evolução dos sentidos,as relações de subjetividades,as interações sociais e o sistema global movimentam-se de forma exacerbada e vulcânica.
Digo isso, me referindo ao processo frenético das coisas. Esse desenvolvimento continua, e estimulado pelo prazer da “posse” e do conhecimento das coisas, esse controle absoluto do homem sobre a natureza, exerce um descontrole e uma insatisfação constante nos indivíduos. Quanto mais se tem, mais se quer. Perde- se a noção. Fica o vazio pertinente que algo nos falta. Mas o que? Tentamos o controle das situações diversas e adversas também (do âmbito da natureza), por exemplo, previsões do tempo, etc.
Nesse contexto, inúmeras são as problemáticas humanas. A das relações pessoais, sociais e com o mundo, perde a referência da sua existência. Cabe ressaltar que uma forma equilibrada entre estes três elementos, seria a de reinventar maneiras de conduzir as práticas humanas em harmonia com o mundo. È evidente que isso não é uma tarefa fácil. Temos exemplos diários de como não agirmos de forma ecologicamente correta com os sujeitos e o mundo.
Os filmes “A história das coisas e Ilha das flores” abordam sem cortes, o desrespeito que temos com nosso semelhante e pior com o mundo. Consumismo, capitalismo (da ordem dos homens, claro) condena todos que habitam esse planeta a permanecerem como escravos ou vilões da própria cientificidade, ou do transcender. Então qual seria a alternativa criativa de mudança?
Dar-se-ia através de práticas construídas pelo individuo, para o coletivo focando a harmonia entre ambos.
     Neste contexto de produção está a psicologia  que pode e deve criar outros territórios, linhas de fuga para que processos de singularização, como resultado das análises individuais, perpassem pelos processos coletivos. Tudo deve estar inter ligado formando assim uma heterogênese, um processo de re-singularização para reestruturar as relações humanas no social, ambiental e individual (subjetivo). 
“Seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo”.